Quem sou eu

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Estudante de mestrado em História, funcionária pública, confusa e em constante crise... Caçula de duas irmãs, um pouco E.T. no mundo, melancólica mas às vezes empolgada, gosto do novo, me apego ao velho (tanto que se tornou objeto de estudo)! Procuro me entender, entender as pessoas! Confesso que não consigo! Revelações de um cotidiano não muito diferente...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Me identifiquei...


"Sou dessa leva de gente que tem como sina ver demais. Sentir demais. Amar quase do tamanho do amor. Traço de nascença, uma estranha dádiva que, durante temporadas, pra facilitar a própria vida, egoísmo que seja, a gente tenta disfarçar de tudo que é maneira que aprende. Mas não tem jeito, nunca terá, nascer assim é irremediável, o que é preciso é desaprender o medo.
Por tudo o que é mais sagrado nesse mundo e em quaisquer outros que não tenho certeza se existem, mas suspeito, muitas vezes eu desejei não ver tanto. Criança, quando senti isso sem saber palavras, inventei minha miopia. Não adiantou: o encurtamento dos olhos é só do lado de fora, por dentro eu vejo muito comprido. Alguns sentem vida, sentem beleza, sentem amor, com doses de conta-gotas. Eu, não: é uma chuvarada dentro de mim.
Que os sensíveis sejam também protegidos. Que sejam protegidos todos os que veem muito além das aparências. Todos os que ouvem bem pra lá de qualquer palavra. Todos os que bordam maciez no tecido áspero do cotidiano. Todos os que propagam a bondade. Todos os que amam sem coração com cerca de arame farpado. Que sejam protegidos todos os poetas de olhar e de alma, tanto faz se dizem poesia com letras, gestos, silêncios ou outro jeito de fala. Que sejam protegidos não por serem especiais, que toda vida é preciosa, mas porque são luzeiros, vez ou outra um bocadinho cansados, no escuro assustado e apertado do casulo desse mundo."
Ana Jácomo

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Paulatinamente... Advérbio de modo que determina a minha vida! Mas não os meus dias e muito menos o meu tempo... O qual parece voar velozmente, escapando ao meu controle! O que me incomoda, provocando bastante angústia!

Repentinamente me dou conta que o ano já está por acabar e que pouco ou quase nada eu fiz!!! Como resolver este impasse? Voltar ao tempo não é possível... A solução é controlá-lo a partir de agora!!! Há tarefas e compromissos inadiáveis que só fazem aumentar a minha ansiedade!!!